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Trabalho na mostra: Mirassol D’Oeste apresenta pesquisa sobre agrotóxicos

Publicado em:
28 de março de 2018

Preocupação com o uso e manuseio de agrotóxicos é tema de um dos 10 trabalhos selecionados no XXI Encontro das Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso realizado pelo Cosems/MT. O projeto selecionado tem como título “Agrotóxico: Abordagem em foco no Município de Mirassol D´Oeste”.

Os integrantes do projeto realizaram visitas de pesquisa na Zona Rural do Município de Mirassol D´Oeste, que fazem parte da área do Centro de Saúde (Assentamento Roseli Nunes, Assentamento Margarida Alves, Assentamento Santa Helena, Comunidade Santa Maria, Comunidade do Planalto e Lar Bem Vindo). Os objetivos foram: identificar como são usados os agrotóxicos; como é feito o descarte das embalagens; quais são os agrotóxicos mais utilizados; em quais alimentos mais se usa agrotóxico; se quem manuseia os agrotóxicos utilizam Equipamento de Proteção Individual (EPIs); se possuem algum conhecimento sobre Agroecologia.

A importância deste trabalho se dá através da execução em conjunto das ações dos Agentes Comunitários de Saúde com os Agentes de Combate as Endemias, na qual uma ação complementou a outra, criando uma sincronia na execução das práticas para a promoção da saúde e prevenção de doenças.

Como resultado, nas várias visitas realizadas, a equipe de pesquisa identificou práticas não recomendadas, como o não uso de EPIs pelos produtores ao manusear o agrotóxico. A atividade se torna corriqueira e os cuidados passam despercebidos. No entanto, os agentes orientaram os produtores sobre a importância em usar EPI para manusear os agrotóxicos e respeitar as instruções da embalagem. Muitos desses produtos são cancerígenos e podem trazer riscos.

Os produtores que fizeram parte da pesquisa possuem propriedade de pequeno porte, por isso o volume de embalagens vazias é restrito e essas pessoas acabam armazenando as embalagens na própria propriedade para realizar seu descarte posteriormente. Os pesquisadores realizaram uma entrevista com uma família, em um dos assentamentos da área, que uma criança morreu pelo descarte incorreto dos agrotóxicos.

Os pesquisadores aproveitaram o projeto para explicar as consequências de ações não planejadas e também orientar os produtores enquanto ao descarte da embalagem de agrotóxico vazia, qual a importância do uso de EPI, qual a importância em descartar a embalagem no local apropriado, além de identificar a necessidade em propagar a informação sobre alternativas agroecológicas.

Fizeram parte do projeto a Enfermeira Coordenadora da Unidade Rafaela Aparecida Almeida Barbosa e os Agentes Comunitários de Saúde dos Assentamentos Antônio Marcos Baptista Machado, Adeilson José da Rocha, Carlos Leandro de Oliveira Carvalho, Claudete Belmiro de Paula, Eliane dos Santos Magri, Jenair da Silva Prates, Maristela Justina dos Reis, Reginaldo da Silva Santos, Zelinda Peron e os Agentes de Combate as Endemias do Município Adalberto Cândido da Silva, Heraldo Neri Onório.

“Quero agradecer o empenho e a dedicação dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate as Endemias pela dedicação e seriedade ao trabalho prestado”, afirmou a Enfermeira Coordenadora Rafaela.

Como projeto futuro a equipe quer propor um curso prático de Agroecologia para os pequenos produtores. “Gostaríamos de contribuir de alguma forma para incentivar a produção de produtos orgânicos em Mirassol D’Oeste e dar acesso à população da região ao consumo desse tipo de produto. Porém, quanto à execução dessas propostas, nos barramos na questão de financiamento para executar”, aponta Rafaela.

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