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CONASEMS: Mais de 1500 participantes abrem a 2ª Conferência Nacional de Saúde das Mulheres

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A abertura da 2ª Conferência Nacional de Saúde da Mulher (2ª CNSMu), aconteceu nesta quinta-feira (17/08) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Ao todo, 1800 participantes de todos os estados brasileiros estão reunidas para propor diretrizes para a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. A conferência segue até domingo (20/08) com debates intensos em quatro eixos diferentes, lançamentos de livros e rodas de conversas.

A diretora do Conasems, Cristiane Pantaleão esteve presente, além de representantes do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), ONU Mulheres, dentre outras entidades e movimentos sociais.

A conferência acontece após três décadas da realização da 1ª edição. A coordenadora do evento, Carmem Lucia Luiz, traçou um histórico da construção das políticas públicas específicas para as mulheres, frisando a importância da participação popular de muitas ativistas para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). “Num estado democrático, as mudanças só acontecem se o governo reconhecer a participação popular como preceito constitucional do SUS”, frisou.

Carmem relembrou o 1º Encontro Nacional de Saúde da Mulher, ocorrido em 1984, onde foi definida uma carta que trazia como princípios: integralidade, equidade e participação social. Esses também são pontos-base da 1ª e 2ª CNSMu. “Passaram-se muitos anos, mas as nossas reivindicações ainda perduram”, afirmou.

A diretora do Conasems comentou sobre as conferências municipais de saúde. “Estimulamos o conjunto dos gestores municipais de saúde para as discussões e na realização das Conferencias nos diversos municípios, em todas as regiões do país em conjunto com os Conselhos de Saúde, buscando ampliar para toda a sociedade uma reflexão sobre as ações desenvolvidas na área da atenção às Mulheres, trazendo uma exposição dos diferentes níveis de desenvolvimento e de organização dos seus sistemas locais de saúde e tipos de gestão”.

A abertura da 2ª Conferência Nacional de Saúde da Mulher (2ª CNSMu), aconteceu nesta quinta-feira (17/08) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Ao todo, 1800 participantes de todos os estados brasileiros estão reunidas para propor diretrizes para a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher.A conferência segue até domingo (20/08) com debates intensos em quatro eixos diferentes, lançamentos de livros e rodas de conversas.

A diretora do Conasems, Cristiane Pantaleão esteve presente, além de representantes do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), ONU Mulheres, dentre outras entidades e movimentos sociais.

A conferência acontece após três décadas da realização da 1ª edição. A coordenadora do evento, Carmem Lucia Luiz, traçou um histórico da construção das políticas públicas específicas para as mulheres, frisando a importância da participação popular de muitas ativistas para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). “Num estado democrático, as mudanças só acontecem se o governo reconhecer a participação popular como preceito constitucional do SUS”, frisou.

Carmem relembrou o 1º Encontro Nacional de Saúde da Mulher, ocorrido em 1984, onde foi definida uma carta que trazia como princípios: integralidade, equidade e participação social. Esses também são pontos-base da 1ª e 2ª CNSMu. “Passaram-se muitos anos, mas as nossas reivindicações ainda perduram”, afirmou.

A diretora do Conasems comentou sobre as conferências municipais de saúde. “Estimulamos o conjunto dos gestores municipais de saúde para as discussões e na realização das Conferencias nos diversos municípios, em todas as regiões do país em conjunto com os Conselhos de Saúde, buscando ampliar para toda a sociedade uma reflexão sobre as ações desenvolvidas na área da atenção às Mulheres, trazendo uma exposição dos diferentes níveis de desenvolvimento e de organização dos seus sistemas locais de saúde e tipos de gestão”.

Cristiane também comentou sobre os principais pontos levantados nas assembléias com os gestores municipais. “O Conasems trabalhou um elenco de propostas que vão do enfoque de gênero, a integralidade e a promoção da saúde como princípios norteadores e busca consolidar os avanços no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, com ênfase na melhoria da atenção obstétrica, no planejamento familiar, na atenção ao abortamento inseguro e no combate à violência doméstica e sexual. Agrega, também, a prevenção e o tratamento de mulheres vivendo com HIV/aids e as portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e de câncer ginecológico”.

O presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ronald dos Santos, saudou as participantes, destacando as mais de 70 mil mulheres que participaram das etapas municipais, macrorregionais, livres, estaduais e nacional. “Esse é um espaço para todo o Brasil aprender. O CNS está muito bem representado por mulheres que fazem a diferença”.

Julieta Palmeira, secretária de políticas para mulheres da Bahia, apresentou o projeto “Respeita as Mina”, experiência baiana que luta contra a violência e o feminicídio no seu estado. “O feminicídio é morte por machismo. As principais vítimas são as mulheres negras”, tanto que uma mulher é assassinada no Brasil a cada duas horas, como destacou Carmem Lucia.

O ministro da saúde, Ricardo Barros, esteve presente. Ele apresentou um balanço das atuais políticas de saúde desenvolvidas para as mulheres. A conferência também é um espaço de luta contra as recentes medidas do atual governo, que precarizam o SUS, com destaque para a Emenda Constitucional 95/2016, responsável por congelar gastos com Saúde e Educação até 2036. A emenda pode reduzir cerca de 400 bilhões no investimento para as áreas, representando grave prejuízo para a população brasileira, em especial as mulheres.

Mulheres de povos e comunidades tradicionais também estão presentes para contribuir nos debates e discussões. A representante dos Povos Indígenas, Ângela Kaxuyana, frisou a diversidade das mulheres poresentes, mas, ao mesmo tempo, falou da importância de um movimento unificado. “Represento aqui 330 povos indígenas diferentes. Somos diversos, mas temos que nos unir para lutar”, disse.

Com informações da Ascom CNS



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