A prefeita participou, na tarde desta quinta-feira (14), no auditório do Ministério Público, do final do curso sobre Leishmaniose para os médicos que participam do Programa Mais Médicos e enfermeiros.
A médica infectologista e referência na doença no Mato Grosso, Márcia Hueb é que fez a explanação sobre a doença. O curso contou com sete médicos e 13 enfermeiros de Chapada, Cuiabá, Várzea Grande, Guiratinga, Nova Brasilândia e Jangada.
O tema escolhido deste curso é devido à alta incidência da doença no Estado, relacionado ao grande desmatamento e a ocupação do Mato Grosso.
LEISHMANIOSE
Doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos.
Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta.
Essa forma de leishmaniose é conhecida como “ferida brava”. A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos frequente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.